REFLEXÃO 5º- DOMINGO DA PÁSCOA – 22/05/2011

EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA!

Meus caríssimos irmãos e irmãs, a liturgia desse final de semana reforça o sentido da salvação como processo dinâmico. Através da acolhida a Cristo, vamos construindo, por nossas atitudes, um edifício espiritual que, passo a passo, nos conduzirá ao nosso encontro definitivo com Deus, pois somente por ele chegamos ao Pai. As leituras do 5º- Domingo da Páscoa são as seguintes:

1º- Leitura (At 6,1-7)

Salmo Responsorial (Sl 32)

2º- Leitura (1Pd 2,4-9)

Evangelho (Jo 14,1-12)

Há dois tipos de moradia contemplados na liturgia deste domingo. Uma é aquela descrita por Pedro, quando nos convida a constituirmos um edifício espiritual. A outra, é aquela que Jesus prepara para nós na casa do Pai. Na morada da terra, somos tijolos vivos que, com a pedra angular, Jesus, edificamos o edifício espiritual. Nele, prestamos culto a Deus através do sacrifício espiritual que é nossa vida unida a Cristo (1 Pd 2,4-5).

Esse edifício, do qual somos membros, é chamado também Corpo de Cristo. Nele se exercita a caridade, através dos ministérios, como nos relata Lucas ao narrar a escolha dos sete diáconos (At 6,1-7). A Igreja é uma instituição viva, feita pessoas que se apóiam em Jesus, que é o caminho, a verdade, a vida e a perfeita imagem do Pai. Jesus diz a Filipe: “Quem me viu, viu o Pai... Eu estou no Pai e o Pai em mim” (Jo 14,9). Nós o vemos com os olhos da fé.

Os discípulos temerosos receberam de Jesus uma consolação. “Não se perturbe o vosso coração: na casa de meu Pai há muitas moradas... vou preparar-vos um lugar” (Jo 14,2). Não se quer dizer aqui que vamos caminhando por diversos modos de vida, até chegarmos á morada definitiva. Mas, refere-se a um lugar que Jesus prepara para nós, no qual veremos o Pai.

Jesus diz: “Eu vos levarei comigo para que, onde eu estiver, estejais vos também (Jo 14,3). Ele está no seio do Pai e para lá conduz os discípulos. Em sua vida terrena, os discípulos são morada do Espírito que revela o Filho. Esse último mostra o Pai e conduz a Ele.

Na continuação do diálogo, o apóstolo diz: “Não sabemos para onde vais, como podemos conhecer o caminho. Jesus os acalma dizendo: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”.

Como cristãos temos de aprofundar a consciência de nossa habitação em Deus e da habitação em nós. Deus não é conhecido somente intelectualmente, mas também pelo amor. O conhecimento de Deus, na clareza do céu, dá-se quando aprofundamos nossa fé e nosso amor no amor aos irmãos.

Para habitar essas duas moradas, recebemos a luz do ressuscitado que é seu espírito. Ele nos organiza como comunidade de pedras vivas no serviço fraterno da Palavra, da caridade e da oração. Na consciência de pertencer a uma raça eleita e cheia da graça de Deus, como nação santa pertencente a Deus, prestamos o culto como sacerdócio real, proclamando as maravilhas de Deus. Mas, também conduzimos a Igreja na realidade em que vivemos.

Pedro, agindo sob a ação do Espírito Santo, compreendeu a situação de discórdia no atendimento aos pobres. Colocou a questão para a comunidade, que escolheu sete homens de boa fama e cheios do Espírito Santo para cuidar das necessidades “sociais” da comunidade.

A Igreja, Corpo de Cristo, tem muitos membros que, com seus dons, realizam os serviços na caridade. Pe. Vitor Coelho dizia que a Igreja não é de bronze que enferruja, mas é uma árvore que precisa dos ramos novos para crescer e fortalecer o tronco. 

Desejamos a todos um final de semana abençoado, e um início de semana repleta das bênçãos de Deus para você e seus familiares. Fiquem com Deus que é a nossa melhor companhia!

       

Setor da Capelania Católica da Policia Militar do Amazonas

Pe. Nelson Pereira da Silva

COMEMORAÇÃO DOS DIAS DAS MÃES - 08/04/2011

    

      A Polícia Militar do Amazonas em reconhecimento a forma que a sociedade tem a acolhido e reconhecido o seu trabalho, homenageia as mães com a distribuição de uma singela lembrança, dadas pelas mães da PMAM, em vários pontos da Cidade de Manaus-Am, reafirmando o compromisso de continuar servindo, protengendo e respeitando a Sociedade.

     Gostariamos que todos tenham a Polícia Militar do Amazonas, não somente como polícia de repressão, mas principalmente de proteção, que ama e respeita cada cidadão do Estado.

4º- DOMINGO DA PÁSCOA – 15/05/2011

O SENHOR É O PASTOR QUE ME CONDUZ, NÃO ME FALTA COISA ALGUMA!

Meus caríssimos irmãos e irmãs, estamos celebrando em nossas comunidades Cristãs, a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.  Jesus Ressuscitado, caminha conosco! As leituras do 4º- Domingo de Páscoa são as seguintes:

1º- Leitura (At 2,14ª.36-41)

Salmo Responsorial (Sl 22)

2º- Leitura (1Pd 2,20b-25)

Evangelho (Jo 10,1-10)

As palavras de Jesus eram fáceis para a sua compreensão e iam direto ao coração. Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância (Jo 10,10). A alegria do Pai é que demos frutos (Jo 15,8), a partir dessa seiva de vida abundante à qual estamos unidos.

A leitura do Evangelho de João sobre o Bom Pastor e as ovelhas, neste tempo pascal, revela-nos que a Ressurreição de Jesus abre a todos a porta segura para as pastagens, que é a vida nova do Reino. Essa vida nova é a intimidade com Aquele que, de Cordeiro ferido e sacrificado, faz-se o Pastor do rebanho. Ele se chama Pastor, indicando um relacionamento de proximidade com as ovelhas. Ele as conhece pelo nome e as conduz para fora (Jo 10,3). O fiel não é um número, é uma pessoa amada por Deus. As ovelhas o seguem porque conhecem sua voz (Jo 10,4).

O relacionamento do Pastor com as ovelhas é de intimidade. Notamos que a religião não é meramente um negócio com Deus, uma troca. Mas um mútuo conhecimento, um mútuo afeto. Esse modo de viver, do Pastor que conduz as ovelhas, é o princípio da vida nova da Ressurreição. Jesus quer dar a seus seguidores um novo modo de vida que parte dele mesmo. Ele assume uma liderança diferente dos “assaltantes” que vieram antes dele.

Na Primeira Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos, traz presente que no dia de Pentecostes, Pedro e os Apóstolos dão testemunho sobre Jesus. O testemunho, acompanhado da ação do Espírito Santo, inquietou o coração dos ouvintes que perguntaram: “Irmãos, o que devemos fazer? Respondeu Pedro: “Convertei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para o perdão dos pecados. E vós recebereis o Espírito Santo” (At 2,37-38). A conversão é condição necessária para se passar pela porta que é Jesus e receber a vida que é o Espírito. “salvai-vos dessa geração corrompida”(At 2,40). Isto é, dos pastores-assaltantes que fizeram o mal a Jesus e aos fiéis. Hoje, infelizmente têm  muitos líderes, tanto “religiosos” como fora da religião, que sugam as ovelhas visando os seus próprios interesses. É dessas lideranças que Jesus quer livrar seus discípulos. Já no seu tempo, Ele perde a vida para ser o bom Pastor.

Por isso, nossa responsabilidade de pastores com Cristo é conduzir a Ele e não a si mesmo. Somente Ele tem a vida em abundância. Ele é o Pastor de nossas almas, que caminha à nossa frente. Pelo amor que aprendemos da intimidade com Ele, podemos entrar no coração de Deus. Em nossa atualidade na Igreja Católica Apostólica Romana, temos tantos testemunhos de Bispos, Padres, Religiosos e leigos que se entregam sem medida ao povo de Deus. São pastores com o Pastor. Nós temos a graça de participarmos da Celebração da Eucaristia, momento de vivermos a intimidade com o Pastor e com outras ovelhas que se ajuntam formando um grande rebanho em torno do Pastor.

            Desejamos a todos um final de semana abençoado, e um início de semana repleta das bênçãos de Deus para você e seus familiares. Fiquem com Deus que é a nossa melhor companhia!

           

Setor da Capelania Católica da Policia Militar do Amazonas

                                              Pe. Nelson Pereira da Silva

3º- DOMINGO DA PÁSCOA – DIA DAS MÃES - 08/05/2011

FICA CONOSCO, SENHOR, POIS SE FAZ TARDE!

Meus caríssimos irmãos e irmãs, estamos celebrando em  nossas comunidades Cristãs, a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.  Jesus Ressuscitou e está vivo entre nós! As leituras do 3º- Domingo de Páscoa são as seguintes:

1º- Leitura (At 2,14.22-33)

Salmo Responsorial (Sl 15)

2º- Leitura (1Pd 1,17-21)

Evangelho (Jo 24,13-35)

O texto do Evangelho dos discípulos de Emaús estrutura-se de um modo, que nos ensina que na Eucaristia há a presença real de Jesus Cristo na mesa da Palavra e no Pão consagrado e partilhado. No dia da Ressurreição, os dois discípulos, que iam para Emaús, estavam desiludidos por causa da morte de Jesus. Ele entrou em seu caminho, abriu para eles o tesouro das Escrituras, e explicou-lhes o sentido de sua morte. A presença do Ressuscitado era para eles uma chama no coração. Eles traziam em si toda a desilusão de quem perdera a esperança. Relatando ao desconhecido os últimos acontecimentos, isto é, a crucificação e a morte de Jesus, mostram o vazio de sua fé. Dizer que há três dias que essas coisas aconteceram, significa que não há mais esperança. Nem mesmo o testemunho das mulheres e dos dois que foram ao túmulo, foi capaz de animá-los. “A Ele, porém, ninguém viu”.

Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco Senhor, pois já é tarde e a noite vem chegando! Jesus entrou para ficar com eles. Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o partiu-o e lhes distribuía” (Lc 24,29-30). Jesus é o hospede que hospeda. Cristo vivo põe-se à mesa e parte o pão. Já lhes partira o pão da Palavra, agora parte o Pão da vida.

Ele estava com eles quando caminhavam juntos e quando explicava a Escritura. Abrem-se seus olhos e caminham para anunciar a Ressurreição. Não há mais temor, mas a segurança do Espírito. Caminhavam na noite da falta de fé. E agora, na noite iluminada pela bela lua da Páscoa, caminham no clarão da fé e na Ressurreição. Jesus abre para nós as Escrituras nas mais diversas páginas da vida: Comunidade, acontecimentos, pessoa do irmão, beleza do mundo. Ele nos ilumina com sua palavra para que, queimados pelo fogo do Espírito, possamos acolhê-lo na hospedaria de nossa vida, de nossa comunidade e ali partilhar de sua intimidade.

Meus irmãos e irmãs, perceber que Jesus caminha conosco, abre-nos os tesouros das Escrituras e, por seu Espírito, instrui nosso coração. Em cada Eucaristia celebrada e vivida no partilhar da vida, Jesus abre nossos olhos para vê-lo. Esse é o anúncio da Ressurreição que o mundo espera.

Parabéns a todas as mães pelo seu dia, e que Maria a mãe de Jesus e nossa mãe cubra-as com o seu manto sagrado!

Setor da Capelania Católica da Policia Militar do Amazonas

                                                               Pe. Nelson Pereira da Silva

DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA – 01/05/2011

DAI GRAÇAS AO SENHOR, PORQUE ELE É BOM, ETERNA É A SUA MISERICÓRDIA!

Meus caríssimos irmãos e irmãs, estamos vivendo em nossas comunidades Cristã, a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ressuscitou e está vivo entre nós! A morte foi vencida pelo Senhor da Vida. As leituras do 2º- Domingo de Páscoa são as seguintes:

1º- Leitura (At 2,42-47)

Salmo Responsorial (Sl 117)

2º- Leitura (1Pd 1,3-9)

Evangelho (Jo 20,19-31)

Estamos vivendo em nossa Igreja, ou seja, em nossas comunidades, a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. A morte foi vencida pelo Senhor da vida, Aleluia! Ressoa em toda parte: Jesus Ressuscitou, e está vivo no meio de nós! Para nós cristãos a Páscoa é o centro da nossa fé. Toda a ação de Deus tende para a comunicação plena de si aos seres humanos. Ao viver a Páscoa, Jesus é a plenamente o Emanuel, Deus conosco. Não somente pela encarnação, mas muito mais pela ressurreição, quando nos convida para nos aproximarmos de Deus e participarmos de sua vida.

O Evangelho de São João, narra a aparição de Jesus ressuscitado na comunidade reunida. Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio. E depois de ter dito isso, soprou sobre eles de disse: Recebei o Espírito Santo... A comunidade recebe o Espírito para o anúncio da reconciliação. Para envia-los, Jesus soprou sobre eles, como Deus soprara sobre o homem que fizera do barro, tornando-o alma vivente (Gn 2,7). Soprando sobre os renascidos, dá-lhes o Espírito que lhes mantém viva a fé na esperança.

  Desejar a paz era uma saudação habitual entre os judeus. Mas agora, dita por Jesus, é muito mais do que um desejo. A paz não é aquela que o mundo dá, mas é Ele mesmo, sua Pessoa. A comunidade é o Cenáculo onde o Jesus Ressuscitado pode vir e fazer-se presente. A manifestação do Ressuscitado provoca fé nos discípulos. A profissão de fé de Tomé é a maior: “Meu Senhor e meu Deus”!

Após a Ressurreição, Jesus vai ao encontro dos discípulos reunidos no Cenáculo. Havia medo, tristeza e desesperança. De repente, Jesus está ali, vivo. Jesus aparece e mostra as mãos e o lado aberto pela lança. O Ressuscitado é o mesmo que fora crucificado. Ele permanece sempre em sua entrega ao Pai pelo mundo. Os discípulos, que recebem o sopro do Espírito Santo, são as novas criaturas, redimidas. O Espírito forma a  comunidade para que ela constitua sempre o lugar privilegiado para a escuta da Palavra, a Comunhão Fraterna, a Eucaristia (fração do pão) e a Oração (At, 2,42).

Meus caríssimos irmãos e irmãs, que Jesus Ressuscitado nos ajude a vivermos com toda a intensidade, a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, junto de nossos amigos e familiares.

Desejamos a todos uma FELIZ E ABENÇOADA PÁSCOA!

           

Setor da Capelania Católica da Policia Militar do Amazonas

                                                                                    Pe. Nelson Pereira da Silva

ESTE É O DIA QUE O SENHOR PARA NÓS, ALEGRE-NOS E NELE EXULTEMOS, ALELUIA!

Meus caríssimos irmãos e irmãs, Jesus Cristo Ressuscitou e está vivo entre nós! A morte foi vencida pelo Senhor da Vida. As leituras do Domingo da Páscoa serão as seguintes:

1º- Leitura (At 10,34ª.37-43)

Salmo Responsorial (Sl 117)

2º- Leitura (Cl 3,1-4)

Evangelho (Jo 20,1-9)

O dia da Ressurreição é o primeiro dia da nova criação. Por isso, nós o guardamos como o dia do Senhor Ressuscitado. Passou da morte para à vida. Com sua vitória sobre o pecado e a morte, carregou consigo todo o universo. A Ressurreição é fundamental para a nossa vida, passamos da morte para a vida com Ele.

 O texto do Evangelho deste domingo de Páscoa, narra que Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada e ao chegar ao local, encontrou a pedra retirada do túmulo, então voltou correndo e foi avisar Simão Pedro e o outro discípulo, que também foram ao túmulo. Os dois discípulos correm. Pedro entrou no sepulcro e viu. O outro discípulo, João, entrou, viu e acreditou, “Eles não tinham compreendido a Escritura segundo a qual, Ele devia ressuscitar dos mortos” (Jo 20,9). João crê. Não basta ver o túmulo vazio, é preciso crer. Sem fé, a Ressurreição permanece um enunciado. A fé cristã fica vazia, se não a fundamentarmos na Ressurreição de Jesus. Assumir a vida de Cristo significa passar pela própria Paixão e chegar com Ele à vida nova.

Com a ressurreição, podemos ver Deus em sua face. Abre-se a Arca do Novo Testamento. Ele é Deus. Ele é a Presença. Somente em Cristo podemos contemplar a face do Pai: “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14,9). Todos têm, por Jesus, acesso ao Pai. A redenção, obra da misericórdia, convida-nos a dar graças: “Este é o dia que o Senhor fez para nós. Daí graças ao Senhor, porque Ele é bom, eterna é a sua misericórdia”!(S 117).

Pedro salienta que “Ele andou por toda a parte fazendo o bem”. Ser fiel é fazer a vida corresponder a fé, como Ele o fez. Por isso, Paulo estimula os cristãos “a buscar a vida do alto onde está Cristo... pois nasceste de novo e vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus” (Cl 3,2-3).

Meus caríssimos irmãos e irmãs, que Jesus Ressuscitado nos abrase a nossa mente e o nosso coração, para vivermos com toda a intensidade, a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, junto de nossos amigos e familiares.

  Desejamos a todos uma FELIZ E ABENÇOADA PÁSCOA! Amém.

           

Setor da Capelania Católica da Policia Militar do Amazonas

                                                                                    Pe. Nelson Pereira da Silva