segunda-feira, 26 de setembro de 2011

AÇÃO PM SANGUE BOM DA PMAM


Ocorrido no dia 23 de setembro de 2011 (sexta-feira), com o objetivo de conscientizar, sensibilizar e fidelizar os Policiais Militares da importância da doação de sangue voluntária, espontânea e habitual, despertando nos mesmos, em seus familiares e a sociedade de modo geral a importância do espírito de solidariedade no ato de doar sangue, bem como, consolidar a parceria com a FHEMOAM, trazendo o Vampirão para esta ação e dessa forma repor, acumular e estabilizar as doações para o Banco de Sangue da PMAM, junto a Instituição de Saúde, repondo e angariando outras, em virtude da grande procura de policiais militares, dependentes e os comunitários que necessitam urgentemente de procedimentos cirúrgicos.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

SÓ OBSERVANDO !


O pastor de uma igreja decidiu observar as pessoas que entravam para orar. 
A porta se abriu e um homem de camisa esfarrapada adentrou pelo corredor central.
O homem se ajoelhou, inclinou a cabeça, levantou-se e foi embora. Nos dias seguintes, sempre ao meio-dia, a mesma cena se repetia. Cada vez que se ajoelhava por alguns instantes, deixava de lado uma marmita.
A curiosidade do pastor crescia e também o receio de que fosse um assaltante, então decidiu aproximar-se e perguntar o que fazia ali. O velho homem disse que trabalhava numa fábrica, num outro bairro da cidade e que se chamava Jim.
Disse que o almoço havia sido há meia hora atrás e que reservava o tempo restante para orar, que ficava apenas alguns momentos porque a fábrica era longe dali.
E disse a oração que fazia: 
'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar, mas eu penso em você todos os dias. Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.'
O pastor, um tanto aturdido, disse que ele seria sempre bem-vindo e que viesse à igreja sempre que desejasse.
'É hora de ir' - disse Jim sorrindo. Agradeceu e dirigiu-se apressadamente para a porta.
O pastor ajoelhou-se diante do altar, de um modo como nunca havia feito antes.
Teve então, um lindo encontro com Jesus. Enquanto lágrimas escorriam por seu rosto, ele repetiu a oração do velho homem...
'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não  sei bem como devo orar mas penso em você todos os dias.  Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.'
Certo dia, o pastor notou que Jim não havia aparecido. Percebendo que sua ausência se estendeu pelos dias seguintes, começou a ficar preocupado. Foi à fábrica perguntar por ele e descobriu que estava enfermo.
Durante a semana em que Jim esteve no hospital, a rotina da enfermaria mudou. Sua alegria era contagiante.
A chefe das enfermeiras, contudo, não pôde entender porque um homem tão simpático como Jim não recebia flores, telefonemas, cartões de amigos, parentes... Nada!
Ao encontrá-lo, o pastor colocou-se ao lado de sua cama. Foi quando Jim ouviu o comentário da enfermeira: 
- Nenhum amigo veio pra mostrar que se importa com ele. Ele não deve ter ninguém com quem contar!!
Parecendo surpreso, o velho virou-se para o pastor e disse com um largo sorriso:
- A enfermeira está enganada, ela não sabe, mas desde que estou aqui, sempre ao meio-dia ELE VEM! Um querido amigo meu, que se senta bem junto a mim, Ele segura minha mão, inclina-se em minha direção e diz:
'Eu vim só pra lhe dizer quão feliz eu sou desde que nos tornamos amigos. Gosto de ouvir sua oração e penso em você todos os dias. 
Agora sou eu quem o está observando... E cuidando!'. 
Jesus disse: 'Se vós tendes vergonha de mim, também me envergonharei de vós diante do meu Pai.'
E se você não está envergonhado, passe essa mensagem adiante.
Jesus é sempre o melhor amigo. SORRIA, VOCÊ ESTÁ SENDO OBSERVADO(a)!

TENHA  UM  LINDO  DIA!

sábado, 6 de agosto de 2011

19 º- DOMINGO DO TEMPO COMUM - 07/08/2011


“NÃO TENHAM MEDO, O SENHOR NAVEGA CONOSCO!”


Meus irmãos e irmãs, neste primeiro Domingo do Mês de Agosto, mês dedicado as vocações, iremos celebrar a Vocação Sacerdotal.  As Leituras destacam a temática central a afirmação da fé. Com isso, ajuda-nos a compreender que devemos ter clareza quanto a fé que professamos e tê-la como orientadora de nossa prática. As leituras desse Domingo são as seguintes:

1º- Leitura (1Rs 19,9a.11-13a)
Salmo Responsorial (Sl 84)
2º- Leitura (Rm 9,1-5)
Evangelho (Mt 14,22-33)

            Depois da multiplicação dos pães, Jesus obriga os discípulos a subirem nas barcas e irem para o outro lado. Enquanto isso, a barca dos discípulos já se perdia de vista, lá longe, mar adentro. Ondas muito fortes, ameaçadoras amedrontam os discípulos. Pela madrugada, eles avistaram o vulto de alguém andando sobre o mar agitado. “Um fantasma”, cochicham entre si. O pavor toma conta deles, a ponto de gritarem de medo. Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem, Sou eu. Não tenhais medo!”. Desconfiando que se podia se tratar do próprio Jesus, Pedro lhe pede uma prova: “Senhor, se és tu, deixa-me ir até aí, ao teu encontro, caminhando também sobre a água”. Podes vir disse Jesus. Pedro vai, mas por causa do vento forte e das ondas, começa a ficar com medo e sente que vai afundar. Num grito, pede socorro a Jesus que, imediatamente, o segura pela mão e o salva. Então Jesus disse a Pedro: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?
            Há um detalhe importante no Evangelho: “Assim que os dois subiram ao barco, o vento se acalmou”. Então os discípulos caíram de joelho diante de Jesus, confessando: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!”.
            Este acontecimento traz à lembrança a figura do profeta Elias na Primeira Leitura (1Rs 19,9a.11-13a) que, diante da fúria de Jezabel, no monte Horeb faz uma profunda experiência da presença de Deus. Não a faz em meio à violência, nem do vento, nem do terremoto, nem do fogo, mas no murmúrio de uma brisa suave. Nesta experiência, o profeta sente que Deus vence com a arma da paz. Por que Deus se manifesta na brisa silenciosa? Ele não se manifesta no barulho. É um Deus cativante que chama o ser humano para sair da caverna e encontrá-lo.
            Meus caríssimos, há um grande desafio presente em nossa realidade. Mesmo no barulho, é preciso ter um lugar silencioso no coração para encontrar Deus. Sem esse retempero da vida, não temos condições de andar sobre as ondas das dificuldades do dia-a-dia. Nas nossas incertezas, lembremos que Jesus está sempre acima das ondas, como sinal de segurança. O milagre é caminhar nos desafios. Somente com fé é que podemos caminhar sobre as ondas das dificuldades da vida. Com isso, devemos ter claro que, o fato de servirmos a Deus, sermos fiéis, não nos livra das dificuldades ou problemas. Tenhamos a certeza que, “Deus vem ao encontro do ser humano especialmente nos momentos de necessidade”. Jesus Ressuscitado está presente no meio dos seus, embora invisível, ele os assiste. Para nós cristãos Católicos, essa certeza da presença de Jesus aumenta cada vez que nos encontramos como comunidade para ouvirmos a sua Palavra e nos alimentar da mesa da Eucaristia.
             Desejamos a todos um final de semana abençoado repleto das bênçãos e graças de Deus!

Setor Capelania da Polícia Militar do Amazonas
                                                                      Pe. Nelson Pereira da Silva

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Ação Cívico Social (ACISO) da PMAM no Centro de Convivência da Família da Cidade Nova

A Ação Cívico Social da PMAM (ACISO), é um evento social que reune inúmeros parceiros com o objetivo de promover serviços como expedição de documentos (RG, CPF, Registro de nascimento, etc), exposições, palestras socio-educativas e atendimentos de saúde a comunidades carentes nas próximidades onde são realizadas, bem como de aumentar a integração com órgãos públicos, iniciativa privada e comunidade visando consolidar a filosofia de polícia comunitária e divulgar os serviços sociais desenvolvidos pela PMAM.
             Veja a seguir fotos do evento que foi realizado no Centro de Convivência do Idoso (Cidade Nova) no dia 14 de julho de 2011.
 
Abertura do ACISO e da Operação POROROCA


Atividades Físicas e Laborais ministrado pelo do Centro de Educação Física da PMAM


Dança do Café e participação do Grupo da Melhor Idade "Anos Dourados da PMAM


Apresentação da Pré-Escola Creche Infante Tiradentes da PMAM


Atendimentos: Social, Médico, Psicológico e Expedição de Documentos.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Festa Julina do Grupo de 3ª Idade "Anos Dourados" - CONVITE

              Convidamos os Policiais Militares, seus Familiares e a comunidade de modo geral a abrilhantar com a presença, da confraternização julina do Grupo de Terceira Idade “Anos Dourados” da PMAM, a ser realizado no dia 08 de julho de 2011 (sexta-feira), às 19h, nesta Diretoria de Promoção Social, sito a Rua A-4, nº 1.100 – Conj. 31 de Março – Japiim II, próximo a Escola Jóias de Cristo.

                   Contamos com a Vossa Participação!


sábado, 2 de julho de 2011

SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO - 03/07/2011

"um Igreja Unida e Missionária"


Meus irmãos e irmãs, neste Domingos celebramos a Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, cujo dia festejamos no dia 29 de Junho. “Por diferentes meios, os dois congregaram a única família de Cristo e, unidos pelo martírio, recebem em toda a terra igual veneração”. Celebramos também a vida e a missão do Papa, sucessor de Pedro. As leituras desse Domingo são as seguintes:
1º- Leitura (At 12,1-11)
Salmo Responsorial (Sl 33)
2º- Leitura (2Tm 4,6-8.17-18)
Evangelho (Mt 16,13-19)
            O Evangelho deste final de semana nos apresenta Jesus, junto aos discípulos, fazendo uma espécie de sondagem de opinião a respeito de sua pessoa. Os discípulos informam-lhe que a opinião, em geral, se divide: o povo está confundindo Jesus com João Batista, Elias, Jeremias ou outros profetas. Então Jesus, dirige-se aos discípulos: “E vós, quem dizeis que eu sou? Simão Pedro, prontamente respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”! Jesus responde: “Feliz és tu, Simão, porque isso que estás dizendo te foi revelado por meu Pai que está nos céus: é coisa de Deus! Fundamental, portanto, como uma rocha. Por esse motivo, agora eu vou te passar a te chamar de Pedro (que quer dizer pedra, rocha), em memória desta verdade de fé que professaste. Sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vence-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.
            Pedro, como discípulos fiel de Jesus, também teve de enfrentar ferozes resistências em seu trabalho missionário. Passou por exemplo, pela dura experiência de horas na cadeia, como nos relata na Primeira Leitura (At, 12,1-11). Ele foi porém, milagrosamente libertado por um anjo. Sinal de que o Senhor, então ressuscitado, estava com ele. Como Pedro exclamou ao se dar conta de que estava livre: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava”! Pedro torna-se, assim, referencial (a chave) daquilo que Jesus é: Messias, Filho do Deus vivo. Por isso mesmo, ele se torna também o responsável último da comunidade cristã, no que diz respeito à orientação dos fiéis para a vida em Deus, no caminho de Cristo.
            Assim como Pedro, também Paulo testemunha como o Senhor esteve ao seu lado, dando-lhe forças em sua luta apostólica: “Quanto a mim”, escreve já no final de sua vida, “aproxima-se o momento de minha partida. Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa da justiça que o Senhor me dará. Ele esteve ao meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações, e eu fui libertado da boca do leão.o Senhor me libertará de todo o mal e me salvará para o seu Reino celeste”! Celebrando São Paulo, celebramos o mistério da Igreja que, feito corpo de Cristo, é uma Igreja eminentemente missionária, isto é, que procura por todos os meios expandir a justiça do Evangelho dentro da sociedade humana. Por esta justiça, Paulo combateu o “bom combate” até o fim.
            Nos perguntamos, qual é hoje o bom combate? “Como no tempo de Pedro e de Paulo, é a luta pela justiça e a verdade em meio a abusos, contradições e deformações. Mas a nossa luta é, precisamente, assumir a libertação em nome de Jesus, sendo fiéis a ele, pois, na sua morte, ele realizou a solidariedade mais radical que podemos imaginar.
Meus caríssimos, damos graças a Deus porque “Pedro, o primeiro a proclamar a fé, fundou a Igreja primitiva sobre a herança de Israel. Paulo, mestre e doutor das nações, anunciou-lhes o Evangelho da salvação. Os dois, por diferentes meios congregaram a única família de Cristo e, unidos pela coroa do martírio, recém hoje, por toda a terra, igual veneração. Assim, elevemos o nosso louvor com o salmo 33: “Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo! Comigo engrandecei o Senhor Deus! Pois de todos os temores Ele me livrou”!
            Desejamos a todos um final de semana repleto das bênçãos de Deus!
Setor Capelania da Polícia Militar do Amazonas
                                                                             Pe. Nelson Pereira da Silva

segunda-feira, 27 de junho de 2011

13 º- DOMINGO COMUM - 26/06/2011

“QUEM VOS RECEBE ACOLHE A MIM”

Meus irmãos e irmãs, Deus nos convida e nos desafia ao despojamento total, inclusive da própria vida, a fim de que, na liberdade interior, possamos viver o dom do acolhimento generoso. Acolhamos a graça de Deus que nos reúne e nos envia como discípulos e missionários do Reino. As leituras desse Domingo são as seguintes:

1º- Leitura (2Rs 4,8-11.14-16a)
Responsório (Sl 88)
2º- Leitura (Rm 6,3-4.8-11)
Evangelho (Mt 10,37-42)

        Na antiguidade, a hospitalidade e o acolhimento aos necessitados eram valores que apresentavam um caráter sagrado. A Primeira Leitura do Livro de 2 Reis, destaca alguns aspectos importantes da acolhida. Uma mulher estrangeira, superando o preconceito nacionalista, e mesmo sem ter total conhecimento de quem era Eliseu, o acolhe em sua casa. Essa acolhida possibilita uma aproximação do profeta, que ela passa a reconhecer como “homem de Deus”. Acolher o necessitado é, acolher a graça de Deus que nos torna fecundos.
        Dessa forma, Maria, ao aceitar ser a mãe de Jesus, é o símbolo da humanidade que acolhe Deus em sua história. Na fé cristã, o batismo continua a atitude de Maria. Pelo batismo acolhemos Cristo em nossa vida. Todavia, na perspectiva da redenção, no batismo, nós é que somos acolhidos por Jesus. Acolher Jesus no batismo é viver para Deus, e morrer para o pecado. Ou seja, é hospedar Deus em nosso próprio ser. Quem assim faz, vive como ressuscitado na presente vida e é um ser humano novo. São Paulo nos lembra que se, pois morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais, a morte já não tem mais poder sobre ele (Rm 6, 8-9).
        Quem ama gratuitamente os outros, assumindo os riscos próprios dessa atitude, em sua prática está colocando Deus acima de tudo. A Religião Cristã, ela é prática de vida. O cristão sabe que quem ama, age como Deus.  “Disse Jesus: Quem ama seu pai ou a sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim (Mt 10, 37-38).
         Meus caríssimos, somos exortados a vivermos a prática da acolhida gratuita e universal a todos como nos ensina Jesus no Evangelho: “Quem der, ainda que seja apenas um copo de água fresca, a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa”. 
        Desejamos a todos um final de semana repleta das bênçãos de Deus!

Setor da Capelania Católica da Policia Militar do Amazonas
                                                   Pe. Nelson Pereira da Silva

DOMINGO – FESTA DA SANTÍSSIMA TRINDADE– 19/06/2011

“REVELASTES VOSSO MISTÉRIO, DEUS É UMA COMUNIDADE DE AMOR”


Meus caríssimos irmãs e irmãs, a Solenidade da Santíssima Trindade completa o sentido da Páscoa. Deus ao nos criar, já previra nossa plena redenção pelos méritos de Cristo e, nossa santificação pela efusão do Espírito Santo. Dessa forma, no mistério da Santíssima Trindade contemplamos toda a ação de Deus, que em sua divindade cria-nos para nos salvar, e salva-nos para nos santificar. As leituras desse Domingo são as seguintes:

1º- Leitura (Ex 34,4b-6.8-9)
Responsório (Dn 3,52-56)
2º- Leitura (2Cor 13,11-13)
Evangelho (Jo 3,16-18)

        Todo mistério revelado é para nossa vida que se manifesta. Não vamos compreender tudo, pois nossa compreensão é finita e a Trindade é infinita. Contudo, nossa compreensão não tem limites. Estaremos sempre compreendendo melhor.
        Deus quis se comunicar conosco, e o fez através de seu filho Jesus, que nos deu o Espírito Santo para participarmos da vida de Deus. “Porque Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo aquele que nele crê, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).
        O Filho revela o Pai e nos mostra seu desejo: “que o mundo seja salvo por Ele” (Jo 3,17). A revelação de Deus tem como meta a salvação. A humanidade afastou-se de Deus. Jesus veio para redimi-la. Mais que perdoar, a missão de Jesus foi a de comunicar vida. “Quem crê no Filho tem a vida eterna”. (Jo 3,36). A revelação de Deus não se faz só por causa do pecado, mas porque Deus quis comunicar-se conosco, como Vida de nossa vida. Mais que pecado, trata-se de graça. São João diz: “Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele” (1 Jo 4,9).
        A vida nasce da comunhão com Deus. Comunhão não é somente receber a Hóstia Santa. É levar adiante a vida que recebemos no Batismo e a aprofundamos com os demais sacramentos e com nosso dia-a-dia. Comungar é amar e saber acolher o amor. Onde há amor e caridade, Deus ai está! Essa expressão de amor se estende ao outro. Englobamos com esse amor a realidade terrestre, a natureza, pois ela nos fala de Deus.
São Francisco de Assis tinha um amor universal. Crescemos nesse amor. É uma experiência pessoal. Só sabemos se amamos quando o serviço dos irmãos faz parte de nossa alegria de viver, pois vivemos para Deus quando servimos o outro. “Se Deus assim nos amou, nós também devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais viu Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece conosco e seu amor é plenamente realizado em nós. Quem não ama o irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (Jo 4,11-12.20).
        Meus caríssimos, o mistério da Santíssima Trindade é tão sublime que nos toca profundamente, que até o silêncio é louvor. Podemos louvar. “A Vós, louvor, honra e glória eternamente”. Louvando, elevamo-nos da terra e conosco elevamos o mundo. Louvar é reconhecer o quando necessitamos de Deus e o quanto nos comprometemos em fazer do mundo um eterno reconhecimento de sua bondade e seu amor. Podemos estar distante de Deus, mas, pelo louvor Ele penetra nossas vidas e o mundo em que vivemos.
        Desejamos a todos um abençoado final de semana, e uma semana repleta das bênçãos e graças de Deus!
 
Setor da Capelania Católica da Policia Militar do Amazonas
                                                   Pe. Nelson Pereira da Silva

sábado, 18 de junho de 2011

DOMINGO - SOLENIDADE DE PENTECOSTES – 12/06/2011

“ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO SENHOR, E DA TERRA TODA A FACE RENOVAI”!


Meus caríssimos irmãos e irmãs, o amor de Deus foi derramado em nossos corações, pelo seu Espírito que habita em nós, Aleluia! A Igreja vive no Espírito de Cristo. Agora com a vinda do Espírito Santo, aparecem os seus frutos, fazendo de nós um só coração e uma só alma, o Espírito nos ensina a falar a linguagem do amor. Tomando conta de cada um de nós podemos renovar a face da terra.  As leituras desse Domingo são as seguintes:

1º- Leitura (At 2,1-11)
Salmo Responsorial (Sl 103)
2º- Leitura (1Cor 12,3b-7.12-13)
Evangelho (Jo 20,19-23)

        A Celebração de Pentecostes coroa o tempo Pascal. A presença de Jesus, depois de sua Ascenção, pela força do Espírito Santo, é continuada na missão e atuação da Igreja. A festa de Pentecostes é a Festa da Igreja, porque vivemos o tempo do Espírito Santo no tempo da Igreja. O Espírito é dom fundamental. Está intimamente ligado à ressurreição de Jesus, que dá aos discípulos no entardecer do domingo da Páscoa. “Soprou sobre eles e disse: Recebei o Espírito Santo (Jo 20, 22).
         O dom do Espírito é para a reconciliação, isto é, para que atue em nós a redenção que Jesus nos mereceu. Essa reconciliação é o fruto do grande desígnio de Deus de comunicar-se a todos os homens. Ao recebermos o Espírito, somos introduzidos na vida da Trindade. A vinda do Espírito não se reduz a um aconteciemnto histórico. Ele está sempre presente na vida da Igreja e na celebração litúrgica da festa.
        O Espírito é derramado sobre o universo, o Salmo 103: “Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai”. A santificação faz a Igreja anunciadora da vida de Deus presente no mundo. A Igreja reconhece a presença do Espírito de Deus, celebra-o e anuncia sua ação no mundo. Sua presença enche a face da terra e a santifica.
        Deus nos deu seu Espírito como dom fundamental, e com Ele, recebemos seus infinitos dons, simbolizados nos sete dons. “Desde o nascimento da Igreja, é Ele quem dá a todos os povos o conhecimento do verdadeiro Deus, e une, numa só fé, a diversidade das raças e línguas. Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho como se fosse uma ventania, que encheu a casa onde eles se encontravam, então, apareceram línguas como de fogo que se repartiam entre eles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar conforme o Espírito inspirava e todos entendiam o anúncio das maravilhas do Senhor, como se estivessem falando em sua própria língua (At 2,1-11).
        Paulo na Segunda leitura, insiste em afirmar que os dons são muitos, mas é o Espírito que age em todos: Há diversidade de dons, há diversidade de ministérios, há diferentes atividades. A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum (1Cor 12, 3-7).
         Caríssimos, é na Eucaristia que o Espírito Santo atualiza em nós o mistério de Cristo que celebramos. Com Ele, somos uma oferta à glória da Trindade. O Pai que nos acolhe, a pedido de seu Filho, dá-nos o Espírito Santo que nos instrui, estimula e consola.
Desejamos a todos um final de semana abençoado. Fiquem com Deus que é a nossa melhor companhia!
       
Setor da Capelania Católica da Policia Militar do Amazonas
                                                   Pe. Nelson Pereira da Silva

sábado, 4 de junho de 2011

DOMINGO DA ASCENÇÃO DO SENHOR AOS CÉUS – 05/06/2011

“IDE E FAZEI DISCÍPULOS MEUS TODOS OS POVOS, BATIZANDO-OS EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO”!


Meus caríssimos irmãos e irmãs, a narrativa da Ascensão de Jesus explicita para nós sua natureza divina. Ele nos prepara para a missão. Ao voltar para junto de Deus, Ele nos confia a missão de tornar essa vontade realidade entre nós. As leituras desse Domingo são as seguintes:

1º- Leitura (At 1,1-11)
Salmo Responsorial (Sl 46)
2º- Leitura (Ef 1,17-23)
Evangelho (Mt 28,16-20)

A Solenidade da Ascensão completa o ciclo da vida terrestre de Jesus. Ela celebra o Senhor crucificado, morto, sepultado, ressuscitado ao terceiro dia, glorificado e exaltado à direita do Pai com toda glória e poder. Nos Atos dos Apóstolos está escrito: “Uma nuvem o encobriu, de forma que seus olhos não podiam mais vê-lo” (At 1,9).
            “Jesus sobe ao Pai para realizar seu culto sacerdotal eterno de louvor, ação de graças e intercessão, pedindo ao Pai o Espírito para todos”. Ele subiu aos céus a fim de nos tornar participantes de sua divindade”. Essa participação nós celebramos, de modo particular, na Eucaristia. Nela nos unimos ao mistério do Louvor de Cristo ao Pai, que a seu pedido (de Filho), nos dá o Espírito para a divinização.
            Depois da Ressurreição, os discípulos puderam vê-lo. “Foi a eles que Jesus se mostrou vivo, depois de sua paixão, com numerosas provas. Durante quarenta dias apareceu-lhes falando do Reino de Deus” (At 1,3). Em seguida, foi “elevado”. Todavia, os discípulos têm a certeza que tira a sombra que a nuvem faz – “Eu estarei convosco todos os dias até o fim do mundo” (Mt 28,20).
             A Ascensão é um aspecto do mistério de Cristo que mais toca nossa humanidade. Santo Agostinho, ao explicar nossa união em Cristo descreve: “E assim como ele subiu sem se afastar de nós, também nós subimos com Ele, embora não se tenha ainda realizado em nosso corpo o que nos está prometido... Nele, pela graça, também nós subimos”. “Ele, nossa cabeça e princípio, subiu aos céus, não para afastar-se de nossa humildade, mas para dar-nos a certeza de que nos conduzirá à glória da imortalidade”.
Deste modo somos vitoriosos com Ele. Nossa humildade está glorificada. Tudo o que é do Filho é nosso. Por isso diz Paulo: “Que Ele abra o vosso coração a sua luz, para que saibais qual a esperança que seu chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os santos” (Ef 1,18).
             Não podemos parar na contemplação do alto, mas transformá-la em anúncio. No momento de sua partida, Jesus diz: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar a tudo o que vos ordenei!” (Mt 28,19-20) Cria-se um novo povo unido à vida da Trindade santa. É um momento em que Cristo continua entre nós, ou melhor, em nós Ele continua sua missão.
Portanto, como os discípulos foram testemunhas da ressurreição, nós seremos testemunhas da Ressurreição. Abrimos o Reino de Cristo a todos os povos. As pessoas serão conduzidas à adoração com Cristo ao Pai. Cada Eucaristia nos une a seu mistério de Ascensão.  
Desejamos a todos um final de semana abençoado. Fiquem com Deus que é a nossa melhor companhia!
           
Setor da Capelania Católica da Policia Militar do Amazonas
                                                     Pe. Nelson Pereira da Silva

6º- DOMINGO DA PÁSCOA – 29/05/2011

JESUS RESSUSCITADO, MANIFESTADO NO AMOR!


Meus caríssimos irmãos e irmãs, a liturgia desse final de semana nos preparam de forma pedagógica, para assumirmos nossa missão no mundo, através da efusão do Espírito Santo. As leituras do 6º- Domingo da Páscoa são as seguintes:

1º- Leitura (At 8,5-8.14-17)
Salmo Responsorial (Sl 65)
2º- Leitura (1Pd 3,15-18)
Evangelho (Jo 14,15-21)

Os discípulos, depois da Ressurreição, começaram a anunciar Jesus com vigor e grandes resultados. É espantoso como as multidões acorriam e se convertiam. O anúncio era seguido pela ação do Espírito Santo sobre os batizados. É a realização da promessa de Jesus: “ Se me amais, guardareis os meus mandamentos, e eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará um outro Defensor, para que permaneça para sempre convosco” (Jo 14,15-16).
O amor não é um mero sentimento gostoso, mas a observância do mandamento de Cristo. “Quem me ama, acolhe meus mandamentos e os observa, esse me ama” .
O amor de Cristo gera reciprocidade. “Quem me ama, será amado por meu Pai”. Amor é união e permanência. O Espírito permanece conosco. “Quem me ama... eu o amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14,19-21). Reforça que o fundamental é o amor. O amor de Deus, derramado em nossos corações pelo Espírito Santo (Rm 5,5), é toda vida e energia provinda da Ressurreição.
            Pedro nos estimula, em sua Carta, a estarmos prontos a dar a razão de nossa esperança a todo aquele que no-la pedir (1Pd 3,14). Assim o faz diácono Filipe. O fogo do Espírito, que recebera pela imposição das mãos dos apóstolos para “servir às mesas” (Cf. At. 6,1-7) no serviço da caridade, move-o a servir à grande mesa da Palavra (cf. At. 8,4-4). Repartir a Palavra, anunciando Cristo Ressuscitado.
            A alegria da fé invadia a cidade de Samaria que acolhera o anúncio. “Os apóstolos, que estavam em Jerusalém, souberam que a Samaria acolhera a Palavra de Deus, e enviaram lá Pedro e João” (At. 8,14). Os Apóstolos conferem o dom do Espírito pela imposição das mãos.
            A Igreja é sempre comunidade do Espírito. Jesus viveu com os discípulos, anunciou-lhes a Palavra e se entregou à morte. Depois de sua ressurreição eles estão ainda distantes, como se não tivessem entendido nada. Com a vinda do Espírito Santo tudo se transforma. Jesus torna-se o centro de suas vidas, de sua palavra e de suas ações. Eles são continuação viva de Jesus. “O Espírito que o Pai enviará em meu nome, é que vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos disse” (Jo 14,26). Jesus é a pedra de fundamento (At 4,11) sobre a qual o Espírito edifica a Igreja.
 A vida cristã é entendida a partir do Espírito. A tendência do mundo é recusá-lo. Nós nos abrimos ao Espírito, quando amamos e servimos aos irmãos. A permanência de Deus em nós, pelo Espírito Santo, se faz pelo amor: “Deus é amor. aquele que ama, permanece em Deus e Deus nele” (1Jo 4.16).
Meus caríssimos, todos nós recebemos o Espírito Santo, de modo particular no Sacramento da Crisma. Em cada Eucaristia, Ele nos é dado – “pela comunhão do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito em um só Corpo de Cristo, o maior dom!
Desejamos a todos um final de semana abençoado, e um início de semana repleta das bênçãos de Deus para você e seus familiares. Fiquem com Deus que é a nossa melhor companhia!

Setor da Capelania Católica da Policia Militar do Amazonas
                                              Pe. Nelson Pereira da Silva

domingo, 22 de maio de 2011

REFLEXÃO 5º- DOMINGO DA PÁSCOA – 22/05/2011

EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA!

Meus caríssimos irmãos e irmãs, a liturgia desse final de semana reforça o sentido da salvação como processo dinâmico. Através da acolhida a Cristo, vamos construindo, por nossas atitudes, um edifício espiritual que, passo a passo, nos conduzirá ao nosso encontro definitivo com Deus, pois somente por ele chegamos ao Pai. As leituras do 5º- Domingo da Páscoa são as seguintes:
1º- Leitura (At 6,1-7)
Salmo Responsorial (Sl 32)
2º- Leitura (1Pd 2,4-9)
Evangelho (Jo 14,1-12)

Há dois tipos de moradia contemplados na liturgia deste domingo. Uma é aquela descrita por Pedro, quando nos convida a constituirmos um edifício espiritual. A outra, é aquela que Jesus prepara para nós na casa do Pai. Na morada da terra, somos tijolos vivos que, com a pedra angular, Jesus, edificamos o edifício espiritual. Nele, prestamos culto a Deus através do sacrifício espiritual que é nossa vida unida a Cristo (1 Pd 2,4-5).
Esse edifício, do qual somos membros, é chamado também Corpo de Cristo. Nele se exercita a caridade, através dos ministérios, como nos relata Lucas ao narrar a escolha dos sete diáconos (At 6,1-7). A Igreja é uma instituição viva, feita pessoas que se apóiam em Jesus, que é o caminho, a verdade, a vida e a perfeita imagem do Pai. Jesus diz a Filipe: “Quem me viu, viu o Pai... Eu estou no Pai e o Pai em mim” (Jo 14,9). Nós o vemos com os olhos da fé.
Os discípulos temerosos receberam de Jesus uma consolação. “Não se perturbe o vosso coração: na casa de meu Pai há muitas moradas... vou preparar-vos um lugar” (Jo 14,2). Não se quer dizer aqui que vamos caminhando por diversos modos de vida, até chegarmos á morada definitiva. Mas, refere-se a um lugar que Jesus prepara para nós, no qual veremos o Pai.
Jesus diz: “Eu vos levarei comigo para que, onde eu estiver, estejais vos também (Jo 14,3). Ele está no seio do Pai e para lá conduz os discípulos. Em sua vida terrena, os discípulos são morada do Espírito que revela o Filho. Esse último mostra o Pai e conduz a Ele.
Na continuação do diálogo, o apóstolo diz: “Não sabemos para onde vais, como podemos conhecer o caminho. Jesus os acalma dizendo: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”.
Como cristãos temos de aprofundar a consciência de nossa habitação em Deus e da habitação em nós. Deus não é conhecido somente intelectualmente, mas também pelo amor. O conhecimento de Deus, na clareza do céu, dá-se quando aprofundamos nossa fé e nosso amor no amor aos irmãos.
Para habitar essas duas moradas, recebemos a luz do ressuscitado que é seu espírito. Ele nos organiza como comunidade de pedras vivas no serviço fraterno da Palavra, da caridade e da oração. Na consciência de pertencer a uma raça eleita e cheia da graça de Deus, como nação santa pertencente a Deus, prestamos o culto como sacerdócio real, proclamando as maravilhas de Deus. Mas, também conduzimos a Igreja na realidade em que vivemos.
Pedro, agindo sob a ação do Espírito Santo, compreendeu a situação de discórdia no atendimento aos pobres. Colocou a questão para a comunidade, que escolheu sete homens de boa fama e cheios do Espírito Santo para cuidar das necessidades “sociais” da comunidade.
A Igreja, Corpo de Cristo, tem muitos membros que, com seus dons, realizam os serviços na caridade. Pe. Vitor Coelho dizia que a Igreja não é de bronze que enferruja, mas é uma árvore que precisa dos ramos novos para crescer e fortalecer o tronco. 
Desejamos a todos um final de semana abençoado, e um início de semana repleta das bênçãos de Deus para você e seus familiares. Fiquem com Deus que é a nossa melhor companhia!
       
Setor da Capelania Católica da Policia Militar do Amazonas
Pe. Nelson Pereira da Silva